Homenagem ao Carlos Drummond de Andrade
Usando a imagem acima, foi criada a imagem do santinho digital virtual de luto e falecimento do Carlos Drummond de Andrade:
Detalhes técnicos do desenho do santinho de luto.
Fonte do tipo de letra usada no nome do homenageado: Bauer Bodoni Bold Italic BT
Fonte do tipo de letra usada na mensagem principal: Times New Roman Negrito Italico
Texto usado na mensagem principal: Código 281
Cada pessoa que passa em nossa vida, passa
sozinha, é porque cada pessoa é única e
nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que
passa em nossa vida, passa sozinha, e não
nos deixa só, porque deixa um pouco de si e
leva um pouquinho de nós. Essa é a mais
bela responsabilidade da vida e a prova de
que as pessoas não se encontram por acaso.
(Charles Chaplin)
Sobre o homenageado
Carlos Drummond de Andrade foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Drummond foi um dos principais poetas da segunda geração do Modernismo brasileiro.
Drummond, como os modernistas, segue a libertação proposta por Mário de Andrade e Oswald de Andrade; com a instituição do verso livre, mostrando que este não depende de um metro fixo. Se dividirmos o modernismo numa corrente mais lírica e subjetiva e outra mais objetiva e concreta, Drummond faria parte da segunda, ao lado do próprio Oswald de Andrade.
Quando se diz que Drummond foi o primeiro grande poeta a se afirmar depois das estreias modernistas, não se está querendo dizer que Drummond seja um modernista. De fato, herda a liberdade linguística, o verso livre, o metro livre, as temáticas cotidianas.
Mas vai além. "A obra de Drummond alcança — como Fernando Pessoa ou Jorge de Lima, Herberto Helder ou Murilo Mendes — um coeficiente de solidão, que o desprende do próprio solo da história, levando o leitor a uma atitude livre de referências, ou de marcas ideológicas, ou prospectivas", afirma Alfredo Bosi (1994).
Affonso Romano de Sant'ana costuma estabelecer a poesia de Carlos Drummond a partir da dialética "eu versus mundo", desdobrando-se em três atitudes:
- Eu maior que o mundo — marcada pela poesia irônica
- Eu menor que o mundo — marcada pela poesia social
- Eu igual ao mundo — abrange a poesia metafísica
Sobre a poesia política, algo incipiente até então, deve-se notar o contexto em que Drummond escreve. A civilização que se forma a partir da Guerra Fria está fortemente amarrada ao neocapitalismo, à tecnocracia, às ditaduras de toda sorte, e ressoou dura e secamente no eu artístico do último Drummond, que volta, com frequência, à aridez desenganada dos primeiros versos: A poesia é incomunicável / Fique quieto no seu canto. / Não ame.
Muito a propósito da sua posição política, Drummond diz, curiosamente, na página 82 da sua obra "O Observador no Escritório" (1985), que "Mietta Santiago, a escritora, expõe-me sua posição filosófica: Do pescoço para baixo sou marxista, porém do pescoço para cima sou espiritualista e creio em Deus." No final da década de 1980, o erotismo ganha espaço na sua poesia até seu último livro.
Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas. Sua morte ocorreu por infarto do miocárdio e insuficiência respiratória.
Em 1987, meses antes de sua morte, a escola de samba Mangueira o homenageou no Carnaval com o enredo "O Reino das Palavras", sagrando-se campeã do Carnaval Carioca naquele ano.
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