Homenagem ao Tom Jobim
Usando a imagem acima, foi criada a imagem do santinho digital virtual de luto e falecimento do Tom Jobim:
Detalhes técnicos do desenho do santinho de luto.
Fonte do tipo de letra usada no nome do homenageado: Buttweasel
Fonte do tipo de letra usada na mensagem principal: Corbel
Texto usado na mensagem principal: Código 286
Quando uma árvore é cortada ela renasce em outro lugar.
Quando eu morrer, eu quero ir para esse lugar,
onde as árvores vivem em paz.
(prosa de autoria do próprio homenageado)
Sobre o homenageado
Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, mais conhecido pelo seu nome artístico Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone e um dos criadores e das principais forças do movimento da bossa nova.
Aprendeu a tocar violão e piano em aulas, entre outros, com o professor alemão Hans-Joachim Koellreutter, introdutor da técnica dodecafônica no Brasil.
O trisavô paterno do compositor, José Martins da Cruz Jobim, era natural de Jovim, Gondomar, Portugal. O sobrenome de Jobim alude a essa localidade. A bisavó do compositor, Maria Joaquina, era meia-irmã do barão de Cambaí, Antônio Martins da Cruz Jobim. Era descendente, também, do bandeirante Fernão Dias Pais.
Durante toda a sua carreira, Tom Jobim homenageou por meio de suas canções, seu bairro Ipanema, o Rio de Janeiro e o Brasil.
Embora se chamasse Antônio, poucos chamavam-no assim. A maioria o conhecia como Tom ou Tom Tom, apelido dado pela irmã dele, Helena, que, quando criança, não sabia pronunciar o nome dele. Jobim cresceu em meio a artistas e à cena boêmia carioca.
Durante sua vida artística, Jobim compôs sobre três temas com mais frequência: o amor, a natureza, em especial a fauna e flora brasileiras, e o Rio de Janeiro. Nas suas obras, também gostava de falar sobre o Brasil e seus costumes.
Já como músico, na década de 40 e início de 50, Tom Jobim tocava piano em bares e boates dos bairros de Copacabana e Ipanema, apelidados por ele próprio como “inferninhos”. Paralelamente, estudava orquestração, harmonia e composição.
Em 1952, o brasileiro foi contratado pela gravadora Continental. O primeiro grande sucesso musical de Tom Jobim foi um samba-canção intitulado “Tereza da praia”, em 1954.
Principais músicas de Tom Jobim
- “Chega de saudade” (1958)
- “Corcovado” (1960)
- “Samba do avião” (1962)
- “Só danço samba” (1962)
- “Wave” (1967)
- “Águas de março” (1973)
- “Lígia” (1973)
- “Samba de uma nota só” (1974)
A carreira de Tom Jobim foi marcada por inúmeras parceiras de sucesso. Entre seus parceiros nacionais, podemos citar:
- Astrud Gilberto;
- Baden Powell;
- Billy Blanco;
- Dolores Duran;
- Elis Regina;
- Eliseth Cardoso;
- Flora Purim;
- Gal Costa;
- João Gilberto;
- Newton Mendonça;
- Sergio Mendes;
- Silvinha Teles, entre outros.
Parceria com Vinícius de Moraes
Inquestionavelmente, a parceria mais famosa de Tom Jobim foi com o poeta Vinícius de Moraes. Segundo o próprio compositor, foi uma parceria frutífera e muito gratificante, uma das mais importantes da MPB.
Em meados da década de 50, Moraes estava procurando alguém para fazer a música da peça “Orfeu da Conceição”. Jobim foi o escolhido. Começou, assim, a longa parceria de ambos, que também foi levada à vida pessoal. Juntos, compuseram mais de 50 músicas.
A peça “Orfeu da Conceição” foi lançada em 1956, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Jobim orquestrou, regeu e compôs parte de trilha musical. Fez parte da peça a música “Se todos fossem iguais a você” – um dos maiores sucessos da dupla.
A peça virou o filme “Orfeu Negro”, que, em 1959, ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro. Também foi agraciado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes na França.
Confira algumas músicas da parceria entre Tom Jobim e Vinícius de Moraes:
- “Aquarela”
- “Chega de saudade”
- “Derradeira primavera”
- “Eu não existo sem você”
- “Eu sei que vou te amar”
- “Falando de amor”
- “Insensatez”
- “Garota de Ipanema”
- “Por toda minha vida”
- “Se todos fossem iguais a você”
- “Garota de Ipanema”
Embora Jobim e Moraes tenham feito várias parcerias musicais, “Garota de Ipanema” é a mais conhecida de todas. Pesquisas indicam que essa canção, mundialmente conhecida, faz tanto sucesso até hoje, porque fala sobre coisas simples da vida e as pessoas têm empatia por isso.
Em entrevista a uma rádio no final da década de 70, Tom Jobim contou que o episódio narrado na música “Garota de Ipanema”, a mais famosa de sua carreira, realmente aconteceu.
Jobim lembrou que, no início dos anos 1960, em Ipanema, realmente havia uma garota excepcionalmente bonita. Enquanto ele e seus amigos tomavam um chopp no bar Veloso, a moça passava por lá a caminho do mar e todo mundo parava para vê-la, porque a moça “era cheia de graça”.
O compositor criou uns esboços da letra da música e os mostrou ao seu amigo Vinícius de Moraes, que também deu algumas pitadas. Assim, em 1962, nasceu a canção “Garota de Ipanema”. Em 1965, Jobim disse que a garota que serviu como inspiração para a música era real e, na época, tinha 18 anos. Ela chama-se Helô Pinheiro e até hoje tem status de celebridade.
Pesquisas apontam que a música “Garota de Ipanema” foi gravada mais de 200 vezes ao redor do mundo. Estados Unidos, Alemanha e Japão são alguns dos países onde foram feitas gravações. Há uma lenda que diz que “Garota de Ipanema” foi a segunda música mais tocada no século 20, somente atrás da canção “Yesterday”, dos Beatles.
Homenagem
O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, também conhecido como Galeão, passou a chamar-se, em 5 de janeiro de 1999, Aeroporto Antônio Carlos Jobim em homenagem ao músico. Na placa, constam os seguintes dizeres: “Homenagem da nação brasileira ao maestro Antônio Carlos Jobim, que soube cantar a beleza da cidade maravilhosa.”
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