Ser lembrado pelo cliente é um objetivo que sempre nos entusiasma no momento de criarmos um nome fantasia, ou nome de marca. No Brasil, anualmente é exibido os resultados da pesquisa Folha Top of Mind, realizada pelo instituto Datafolha, que premia as marcas mais lembradas pela população brasileira.
A origem do termo Top of Mind é em inglês, e esse termo é utilizado na área de marketing empresarial como uma maneira de qualificar as marcas que são mais populares na mente (mind em inglês) dos consumidores, e o termo foi originado nos EUA. Segundo o dicionário online AllWords.com, a definição de Top of Mind é: "a porcentagem de entrevistados que, sem uma listagem para indução e de forma espontânea, nomeiam uma marca ou produto específico ao serem perguntados sobre as propagandas que se recordam de certa categoria de produtos pelos 30 dias passados.
Com a existência de milhões de empresas e milhões de marcas espalhadas por todas as áreas do comércio, fica muito difícil uma nova marca ficar "fixada" na mente dos consumidores.
Para uma marca ser lembrada, a principal ferramenta utilizada pelas agências de comunicação e propaganda são as campanhas publicitárias. Não existe um nome fantasia mágico que possa ser criado, e que através de sua magia do nome ele possa da noite para o dia estar na memória dos consumidores. Se é lembrado, é porque investiu muito em propaganda.
Talvez voce se lembre de nomes de marcas famosas agora, de forma espontânea, como Nike, Apple, Latam, Vivo, Casas Bahia... Mas essa lembrança espontânea não pulou para dentro de sua cabeça sozinha. Voce foi exposto a propagandas e campanhas publicitária durante anos para que esses nomes de marca sempre estivessem "gravados" em sua memória.
No ano de 2020, devido à crise sanitária provocada pela pandemia de Covid19, o prêmio Top of Mind foi anunciado apenas no mês de outubro, e os resultados serviram para reforçar essa lógica de investimento: todas as principais marcas vencedoras foram as que mais fizeram campanhas publicitárias nos últimos anos.
Quatro gigantes dividiram a liderança da categoria Top do Top, a do nome da marca mais lembrada e que foi criada em 1993 para premiar o nome fantasia líder que primeiro vem à cabeça dos entrevistados pelo Instituto Datafolha.
Única a vencer todas as 28 edições e campeã isolada, o nome fantasia Omo obteve 7% das citações em 2020, e foi seguida pela Coca-Cola (5%), depois Samsung (5%) e a Nike (4%) ficou em quarto lugar.
Samsung, Nike, Omo... nomes estranhos, porém bem lembrados. Existem regras ou mandamentos para criar um nome fantasia que poderá fazer sucesso no futuro? O que dizer de palavras com a grafia propositalmente errada, como o Google (que deveria ser Googol)?
Alguns especialistas em branding argumentam que a grafia incorreta de um nome fantasia é um pecado comercial. Fliclcr é o exemplo clássico. O empreendedor inicialmente abriu mão de uma vogal para que pudesse adquirir um nome de domínio .com onde pudesse instalar a plataforma online. A cofundadora do Flickr, Caterina Fake, explicou em entrevista: "Tentamos comprar o domínio do proprietário anterior, que fabricava uma cerveja chamada Flicker Beer. Ele não estava interessado em vender ... Gostamos tanto do nome ‘Flicker’ que abandonamos o E".
Essa decisão foi depois considerada cara. Antes de finalmente adquirirem o domínio originalmente desejado, o Flickr.com estava perdendo 3,6 milhões de visitantes por ano para o site da cerveja Flicker.com. É preciso perguntar: valeu a pena abandonar o E para um nome de domínio .com? A resposta nesse caso foi um descarado sim.
Apesar da perda e desvio de mais de 3 milhões de visitantes, os fundadores do Flickr escolheram um nome fantasia que se encaixava em sua estratégia de nomes, e construíram um negócio e uma marca de sucesso. E se formos verdadeiros e honestos com esta discussão sobre nomes, essa é a essência do branding: um nome não faz o negócio; o nome fantasia é simplesmente um recipiente que contém todo o significado, as experiências de consumo e o sucesso da marca.
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Os dois fatores que determinam se um nome é bem-sucedido
1 - Estratégia de naming: o nome se encaixa na empresa ou marca?
2 - Resultados do negócio: o negócio é bem-sucedido?
Se um nome se encaixa e uma empresa tem sucesso, ele pode desencadear uma tendência, e o Flickr conseguiu fazer isso ao omitir o uso de uma vogal. As pessoas tentam reproduzir o sucesso de uma empresa imitando sua marca e nome. Isso é lisonjeiro para a empresa, mas erra o alvo. Se você deseja criar um nome fantasia brilhante, crie um negócio brilhante.
O sucesso gera mais sucesso.
A Apple tem um grande nome de marca, mas o mais importante é o que está afixado: Apple: uma empresa de sucesso. O mesmo é válido para Starbucks, Caterpillar e Embraer. Não há absolutamente nenhuma maneira para os consumidores admirarem ou serem fiéis a uma marca se as empresas não fizerem sucesso, não entregarem uma experiência de consumo diferenciada e superior.
Um nome não fará com que sua marca seja bem-sucedida, mas pode se destacar e obter uma vantagem competitiva. É por isso que você precisa levar o processo criativo Naming muito a sério. O estrategista de marketing David Aaker escreveu no seu livro Managing brand equity: “Um nome pode servir como uma barreira substancial à entrada de novos concorrentes no mercado. Considere o poder de nomes como Velcro, Fórmica, Onyx, Jet Sky ou Chester. Na verdade, um nome pode ser mais útil e valioso do que uma patente, e pode ser caro para o defender”.
Os nomes de marca são valiosos, e o nome fantasia certo pode definir sua marca e moldar o futuro de seus negócios.
A marca registrada de uma empresa de sucesso será uma marca campeã quando ela se torna universal, falada e lembrada por todos. Esse fenômeno é chamado de metonímia no marketing.
Você não apenas realiza uma pesquisa na internet, você pesquisa no Google. Aliás, em inglês, o termo pesquisar na internet já substituído pelos mais jovens como "google it".
Outro exemplo é despachar uma encomenda para outra cidade nas agências de correios. Voce não despacha, voce faz um SEDEX.
Outros exemplos de metonímia em marketing:
- Danone = iogurte.
- Gilete = lâmina de barbear.
- Chiclete = goma de mascar.
- Nescau / Toddy (disputa eterna!!!) = achocolatado em pó
- Bombril = esponja de aço.
- Xerox = fotocópia.
- Leite Ninho = leite em pó
- Leite Moça = leite condensado.
- Mobilette = ciclomotor a gasolina com menos de 50 CC
- Isopor = poliestireno expandido (EPS), um tipo de plástico celular
À medida que as marcas se tornam cada vez mais populares, seus nomes podem substituir o nome da categoria. Em cada caso, a função e a popularidade da marca tornam-se sinônimos da categoria, como podemos ver na lista acima.
Em algum ponto, torna-se mais fácil solicitar o produto pelo nome da marca dominante em comparação com o nome da categoria real. Nem todas as marcas se tornam termos genéricos, mas as poucas que o fazem criam um imenso valor de marca e uma vantagem competitiva substancial.
Você pode imaginar outro mecanismo de busca substituindo o Google neste ponto? Eles são donos do mercado, e o nome fantasia Google está cada dia mais forte.
E o seu nome da marca? Você consegue imaginar como seria se o nome de sua marca se tornasse um termo universal? Por isso acertar no seu nome é importante, uma marca existe por muito tempo. Seu negócio vai mudar, os clientes vão mudar, os produtos e serviços vão mudar, mas o nome não. Um nome de marca é o artefato de vida mais longa de uma empresa.
Muitas das empresas com as quais você interage têm uma longa história. A Colgate, por exemplo, é conhecida como especialista em saúde bucal, mas não foi assim que ela começou. A Colgate foi fundada em 1806 por William Colgate como fabricante de amido, sabão e velas. O negócio prosperou sob a liderança de William Colgate, e ele se tornou um dos homens mais ricos e generosos de Nova York. Em 1857 ele faleceu e o negócio foi transferido para seu filho, Samuel. Foi sob a liderança de Samuel que a empresa entrou no negócio de pasta de dente.
A Colgate lançou seu primeiro creme dental em 1873. Não era nada parecido com o que conhecemos hoje. Era um pó (tipo talco) vendido em uma jarra. (Levaria mais vinte anos antes que a Colgate empacotasse sua pasta de dente em um tubo.) A pasta dentária original foi chamada de "Creme dentrifício da Colgate". A embalagem afirmava:
“O sabor delicioso deste dentifrício seguro e eficiente facilita a formação do importante hábito de escovar os dentes duas vezes ao dia. O dentista deve ser visitado duas vezes por ano.”
Somente em 1908, trinta e cinco anos após o lançamento inicial do produto, a Colgate começou a comercializar em massa sua pasta de dentes para os consumidores. Em nosso mundo dinâmico de marketing e lançamento de produtos, isso é uma vida inteira. Mas a Colgate foi pioneira e hoje é a rainha da categoria em cuidados de saúde bucal, com uma participação de mercado global de quase 45 por cento em 2021.
De acordo com a Kantar Worldpanel, uma pesquisa de consumo nos Estados Unidos demonstrou que a Colgate é a única marca escolhida por mais da metade da população global, com 62% de penetração nos lares. O negócio da Colgate mudou drasticamente ao longo de mais de 200 anos, mas o nome fantasia não.
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Mudança de negócios, mas não de nome fantasia.
Um nome é a única coisa consistente que conecta uma empresa ao seu passado. Há uma cena clássica num episódio da série de animação "The Simpsons" em que o magnata malvado Sr. Burns perde sua usina nuclear e sua fortuna. Ele é forçado a se tornar um cara normal e fazer suas próprias compras. De pé no corredor do supermercado, ele olha perplexo para duas garrafas idênticas. Uma exibe no rótulo o nome fantasia "ketchup" e a outra embalagem exibe "catsup". Olhando para a frente e para trás, ele repete: “Ketchup ... Catsup... Ketchup ... Catsup...”. Ele pára, gagueja por um segundo e resmunga: "Essa escolha está muito acima das minhas capacidades".
A cena se passa na temporada 8, episódio 21 - "The old man and the Lisa"
Você conhece uma empresa ou um produto é pelo seu nome fantasia. Por exemplo, em uma doceria você não fica se perguntando e deliberando acerca de cada produto ou de cada docinho que você vê na vitrine. Certamente você vai comprar aquilo que você já conhece. Outro exemplo é quando você está no supermercado comprando por exemplo um sabão para lavar roupas: você vai direto na sua marca preferida, aqui no Brasil pode ser por exemplo Tixan, Omo ou até mesmo uma marca de supermercado conhecido, como o lava-roupas Carrefour.
Na maioria dos casos você nem sequer pensou nisso, simplesmente já tinha uma preferência de marca. A ironia e a comédia dessa cena do personagem Senhor Burns reside no fato de nesse episódio ele ter ficado pobre, e precisou ir no supermercado para fazer compras... ele teve de fazer escolhas que nunca fez, pois antes ele tinha funcionários e assistentes que compravam qualquer coisa que ele precisasse.
Para nós, humanos normais da classe média que não temos mordomos, governantas ou assessores pessoais para abastecer nossas prateleiras domésticas, as decisões de escolha de marca são diárias, porém na maioria das escolhas você vai optar pelas marcas que você já conhece, que você gosta e que você confia.
O nome fantasia é aquela palavra ou palavras que estão estampadas no rótulo ou numa embalagem, e é parte integral de cada uma de suas decisões de compra no supermercado e também na hora de escolher uma empresa fornecedora de serviços como por exemplo um corretor de seguros, uma imobiliária, um hotel, uma agência de turismo, uma gráfica, um restaurante e vários outros tipos de empresas
Se você já é cliente de uma marca, então você já conhece todas as suas características e benefícios, e você também já tem uma boa experiência consumindo essa marca. E certamente você conhece a marca e se lembra da experiência do consumo dela através do nome fantasia - é ele que vai fazer com que a sua mente se lembre da marca.
O nome fantasia é como se fosse se um amplo estacionamento de várias marcas, e no nome fantasia estão as coordenadas que vão te fazer lembrar seu nível de satisfação na experiência do consumo.
Outra analogia: o nome fantasia pode ser entendido como uma espécie de etiqueta, daquela que colamos no tipo de pasta muito utilizado em armários ficheiros de metal, por exemplo em repartições públicas e escritórios de contabilidade. No momento que você olha a etiqueta que tá do lado de fora da pasta, você imediatamente reconhece o nome, mesmo que você tenha esquecido o conteúdo que tem lá dentro.
As marcas mais fortes do mercado são aquelas que conseguem agregar uma experiência de consumo que vai ficar lá dentro daquela pasta, sempre que você escutar o nome da marca você vai ter uma lembrança boa. Por exemplo, aqueles que são fãs da Nike, da BMW, da Gucci, da Gol Linhas Aéreas ou da Apple.
O nome fantasia pode rapidamente te ligar a emoções antigas que você já experimentou quando consumiu aquela marca. Por isso costumamos dizer que o nome fantasia transcende a marca, até mesmo a empresa e o negócio que entrega essa marca. O nome fantasia é como o coração da construção da linguagem de todo o projeto de marketing de uma marca e de uma empresa.
Os nomes ajudam você a navegar, a se comunicar e a entender o mundo que está ao seu redor.
Um exemplo do nome no cosmos
Astrônomos e físicos costumam estudar um estranho fenômeno no universo, conhecido como objetos totalmente colapsados pela gravidade. Quando uma estrela morre, ela arrasta para o seu o interior toda a matéria que estava ao seu redor. Isso acontece em uma velocidade, pressão e temperatura tão altos que acabam causando o colapso gravitacional em algumas dessas ocorrências astronômicas.
Em alguns casos, o colapso estelar pode ser tão intenso, que ele forma um objeto totalmente colapsado pela gravidade, e esse objeto se transforma numa região de espaço onde os efeitos da gravidade são tão forte que nada, nem mesmo emissões de luz pode escapar do seu interior. É como se um local muito pequeno do universo existisse com leis e forças físicas diferentes do restante do universo.
Esses objetos gravitacionais totalmente colapsados atraíram a atenção de algumas das maiores mentes científicas durante o século 20, como Albert Einstein, J. Robert Oppenheimer e George Volkoff. Eles estudaram o fenômeno para calcular como e por que esses objetos foram formados. Era um campo de estudo fascinante, mas apenas um seleto grupo de especialistas conseguia falar sobre ele.
Essa falta de interesse da população pelo assunto durou até que o físico teórico americano John Wheeler surgisse com um nome melhor: buraco negro. Em duas palavras, o Dr. Wheeler descreveu uma ideia complexa. “Buraco negro” era fácil de dizer e fácil de lembrar, e fornecia uma metáfora descritiva.
Mesmo sem entender a ciência, você pode captar visualmente o conceito. Nomear é mágico, porque traz coisas à existência. Quando algo recebe um nome, passa de uma forma nebulosa e abstrata para algo concreto. Torna-se algo que podemos compreender, compartilhar e discutir. É por isso que o Naming é uma área do marketing tão fascinante.
O nome fantasia que você escolher para sua marca irá tornar-se o rótulo pelo qual as pessoas o entendem. Vai conter tudo do significado e das experiências que constituem o seu negócio. Portanto, acertar na escolha do nome fantasia é essencial.
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O mistério das escolhas para um novo nome fantasia será um dia desvendado?
Uma das razões pelas quais nomear uma nova marca é tão difícil, é que não temos ferramentas ou processos precisos e unânimes. Estamos trabalhando com uma mentalidade desatualizada, principalmente agora no início do século 21, com novas tecnologias e ferramentas de análise de mercado surgindo todos os meses.
As empresas costumam nomear as coisas de uma destas três maneiras:
- criando eles próprios;
- contratando uma agência de comunicação (ou publicidade);
- experimentando serviços de crowdsourcing.
Cada opção acima pode funcionar, e recentemente observamos um quarto tipo de criação de nome fantasia: o poder de sua equipe. Voce pode até pensar que esse quarto tipo é um desdobramento do primeiro (criando eles próprios), mas não estamos falando de grandes empresas que possuem departamentos de criação e marketing internos. Estamos falando de empresas menores, sem especialistas em marketing, mas com uma equipe criativa e animada.
O exemplo que podemos citar é a empresa de consultoria Accenture. Em 2001, a Andersen Consulting mudou de nome e adotou esse novo nome fantasia "Accenture". A palavra "Accenture" é derivada de "Accent on the future". O nome "Accenture" foi apresentado por Kim Petersen, um funcionário do escritório da empresa em Oslo, na Noruega, como resultado de uma competição interna. Andersen achava que o nome deveria representar sua vontade de ser um líder global em consultoria e alto desempenho e não queria que o nome fosse ofensivo em nenhum país em que a Accenture opera.
Quando começamos a analisar outros exemplos, ficamos ermpolgados com a criatividade que pode ser obtida em equipes de qualquer tipo de empresa.
O autor do livro Brand New Name (Jeremy Miller) escreve que descobriu o poder da co-criação entre funcionários a partir de uma situação inesperada. Após o lançamento do seu primeiro livro, Sticky Branding, ele tentou um experimento de marketing de conteúdo. Ele tinha ouvido anedoticamente que o conteúdo de artigo de texto mais longo (acima de 2000 palavras) tem melhor desempenho com o tempo, apesar de poucas pessoas terem disposição para ler artigos tão longos.
Alguns artigos mais longos podem ser bem chatos, como esse mesmo artigo que voce lê agora, que possui mais de 4.300 palavras. Porém, o Google, em suas análises de classificação dos resultados nas pesquisas, sempre recompensa os artigos mais compridos a longo prazo. Em um ou dois anos, esses artigos longos podem gerar muito mais tráfego do site do que postagens mais curtas.
Em 2015 Jeremy Miller publicou quatro longos artigos com base em tópicos: símbolos da marca, mascotes da marca, metáforas da marca e naming (nomeação de marcas). Cada artigo tinha mais de 2.500 palavras, em comparação com os outros artigos que normalmente tinham 500 palavras em média.
Os resultados obtidos com o número de novos visitantes que chegaram através de pesquisas do Google confirmaram a tese, pois em 2018 estes quatro artigos responderam por 14 % dos visitantes do seu site www.stickybranding.com. Com mais de 800 artigos publicados no site, é notável que quatro posts escritos em 2015 trazem tanto tráfego de novos usuários e leitores.
Em meados de 2016 o site do autor começou a receber consultas e solicitações de orçamentos para o serviço de criação de nomes de marcas (naming). Inicialmente foi um pedido de uma empresa de cosméticos. Eles queriam ajuda para nomear uma nova linha de produtos para a pele. Como o autor estava ocupado com vários outros projetos na Agência Sticky Branding, ele ficou surpreso com a solicitação de orçamento do serviço ter chegado pelo artigo publicado mais de um ano antes. Ele já tinha até esquecido da publicação, e para esquecer ainda mais, não existia uma página online desse serviço de Naming, ou qualquer documentação PDF detalhando o seu serviço de Naming, informando que ele oferecia esse serviços. Sua resposta foi recusar: “Desculpe, não estamos no negócio de nomes, nosso foco é o branding.”
Solicitações de orçamento aconteceram de novo e de novo. Depois que recebeu mais seis pedidos, o seu radar de vendas disparou, identificou um novo foco, uma nova necessidade dos clientes. O que estava acontecendo? De onde vinham essas ligações pedindo ajuda com nome fantasia?
Depois de pesquisar um pouco dentro do seu sistema de estatísticas de visitantes do site, ele descobriu que o tráfego vinha daquele artigo de 2015, com o conteúdo de texto amplo e em formato longo. Seu artigo foi classificado em primeiro lugar nos resultados de pesquisa do Google para “naming brand” e gerava milhares de novos visitantes únicos todos os meses.
Os projetos começaram a ser aceitos, pois a verdade é que todos os empresários precisam nomear um negócio, um produto, um aplicativo, alguma coisa, pelo menos uma vez. Sua incursão na nomenclatura de marcas começou pequena, com alguns clientes selecionados. Eram projetos divertidos, porém demorados. Rapidamente foi atingido um teto de complexidade e já não era mais possível acompanhar o volume de solicitações para criação de nomes fantasia.
Nomear é o começo de quase todo grande projeto de marca: depois de ter um nome, você precisa de muito mais serviços e projetos de marketing. Após estudar um método de atendimento mais eficiente que pudesse ajudar os empresários que não conseguiam ser atendidos, ele teve a ideia: “Desbloqueie o gênio criativo dos seus funcionários”.
Essa declaração simples foi transformadora. Em vez dos empresários procurarem respostas fora da empresa, ele incentivou que as empresas olhem internamente. Você e sua equipe de colaboradores são ideais para resolver seus desafios de Naming. Vocês já conhecem o seu modelo de negócio. Vocês conhecem a conhece sua marca. Vocês conhecem seus clientes. E juntos vocês tem um imenso potencial criativo.
O segredo do livro Brand New Name está no poder do funcionários e colaboradores trabalharem no sistema de co-criação. Muitos empresários contratam agências de publicidade e consultores especialistas em marketing porque acreditam que outra pessoa é mais criativa - outra pessoa está mais bem equipada, treinada, inspirada para dar nomes. A realidade é diferente.
Em todas as organizações existe um imenso potencial criativo, mas a maioria disso fica inexplorado. As pessoas estão ocupadas fazendo seus trabalhos, ou não reconhecem seus talentos criativos inerentes. Uma variedade de fatores, desde a escola, até mesmo as primeiras experiências de empresa se somam para convencer as pessoas de que elas não são criativos ou não têm tempo para ser criativos. Isso é trágico!
Todo mundo é inerentemente criativo. Você não precisa expressar sua criatividade em arte ou design, mas você tem o poder de gerar ideias e resolver problemas. Isso é criatividade, e você pode aproveitar. O livro Brand New Name se propões a isso.
A inspiração por trás da metodologia do livro Brand New Name vem de várias fontes:
- Agile project management software;
- Design Thinking;
- Metodologia Sprint.
Uma das fontes de estudo e desenvolvimento do método de criação de nomes fantasia veio do livro de Jake Knapp - Sprint: How to solve big problems and test new ideas in just five days. Aqui no Brasil esse livro já foi traduzido e está disponível no site da Amazon.com.br com o título Sprint: O Método Usado no Google Para Testar e Aplicar Novas Ideias em Apenas Cinco Dias.
O método criado pelo designer Jake Knapp surgiu quando ele trabalhava no Google, e o método era usado para tudo na empresa, desde o aperfeiçoamento do mecanismo de buscas ao Google Hangouts, com o foco em desenvolver e testar ideias em apenas cinco dias.
Knapp se juntou mais tarde a Braden Kowitz e John Zeratsky no Google Ventures, uma startup do Google dedicada ao investimento em novos negócios, e juntos eles conduziram e completaram mais de cem SPRINTS em empresas de telefonia, e-commerce, saúde, finanças e muito mais.
O SPRINT serve para equipes de todos os tamanhos, de pequenas startups até os maiores conglomerados, e pode ser aplicado por qualquer um que tenha uma grande oportunidade, problema ou ideia e precise começar a trabalhar já.
Embora o livro Brand New Name não copie a metodologia SPRINT, ele é definitivamente influenciada por ela. A verdadeira magia acontece quando você envolve outras pessoas no processo criativo. A co-criação de funcionários cria um efeito multiplicador: você gera mais ideias e ideias mais divergentes, e você obterá melhores resultados com mais rapidez.
O que você está nomeando?
Até agora, nós usamos em algumas frases o termo “nome de marca” de maneira vaga e quase exclusivamente comercial. Porém o livro Brand New Name se propõe a nomear qualquer tipo de empreendimento. Você pode escolher o que vai nomear.
Para facilidade de comunicação, usaremos o termo “marca” como uma abreviatura para o seu projeto. Mas sabemos que o que procuramos é o nome fantasia, ou o nome da marca.
Aliás, em marketing temos muitas confusões desse tipo. Algumas pessoas ainda confundem marca com logomarca ou marca com símbolo, e o símbolo não é o logotipo...
O desenho da identidade da empresa, pode ter ou não um símbolo, abaixo vemos os exemplos da L.G. e da G.E.
Observando os 2 diagramas acima, podemos identificar e separar o que é logotipo, o que é símbolo e o que é a identidade visual corporativa de uma empresa.
Bibliografia e aviso de direitos autorais dos textos exibidos acima:
Todos os textos e conteúdo extraídos e traduzidos dos livros citados acima pertencem aos respectivos titulares de direito de marca e obra literária. Esse site disponibilizou esse resumo de forma gratuita, apenas com fins didáticos, voltados para os estudantes de administração de marketing e novos empresários que buscam orientações no processo de criação de novos nomes de marca. Ao acessar e ler esse artigo, voce precisa concordar com esses termos. Nenhum conteúdo poderá ser copiado em outros sites e mídias sem a autorização dos titulares da obra.