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O simbolismo do rio e do fluir de suas águas é, ao mesmo tempo, o da possibilidade universal e o da fluidez das formas, o da fertilidade, da morte e da renovação. O curso das águas é o símbolo da corrente da vida e da morte.

Em relação ao rio, pode-se considerar: a descida da corrente em direção ao oceano, o remontar do curso das águas, ou a travessia de uma margem à outra.

A descida para o oceano é o ajuntamento das águas, o retorno à indiferenciaçáo, o acesso ao Nirvana; o remontar das águas significa, evidentemente, o retorno à Nascente divina, ao Princípio; e a travessia é a de um obstáculo que separa dois domínios, dois estados: o mundo fenomenal e o estado incondicionado, o mundo dos sentidos e o estado de não vinculação.

A margem oposta, ensina o Patriarca zen Hueineng, é a paramita, e é o estado que existe para além do ser e do não ser. Aliás, esse estado é simbolizado não só pela outra margem, como também pela água corrente sem espuma.

O rio do Alto (rio do mundo de cima) da tradição judaica é o rio das graças e das influências celestes. E esse rio que vem do alto desce na vertical, conforme o eixo do mundo; depois, suas águas expandem-se horizontalmente, a partir do centro, no sentido das quatro direções cardeais, chegando até as extremidades do mundo: são os quatro rios do Paraíso terrestre.

O rio do Alto é também o Ganga (o Ganges) da Índia, o rio purificador que flui da cabeleira de Shiva. Ele é o símbolo das águas superiores, embora seja também, na sua qualidade de rio que tudo purifica, o instrumento da liberação.

Na iconografia, o Ganga e o Yamuna são os atributos de Varuna como soberano das Águas. A corrente do Ganga é de tal modo uma corrente realmente axial, que, segundo a crença, ela passa por um tríplice caminho, percorrendo o Céu, a terra e o mundo subterrâneo.

Na China antiga, o simbolismo da travessia do rio possuía também certa importância. Os casais jovens costumavam realizá-la no equinócio da primavera: era uma verdadeira travessia do ano, a passagem das estações, e a do yin ao yang; era igualmente a purificação preparatória à fecundidade, sendo esta consecutiva à restauração do yang; e era, ainda, um chamamento à chuva: fecundação da terra pela atividade celeste.

A Tecelá legendária atravessa o rio do Céu (a Via-Láctea), no momento do equinócio, para unir-se ao Boieiro: o rito sazonal encontra seu protótipo na paisagem celeste.

Entre os gregos, os rios eram objeto de culto; eram quase divinizados, como filhos do Oceano e pais das Ninfas. Costumava-se oferecer-lhes sacrifícios, afogando, em suas águas, touros e cavalos vivos. Não se podia atravessá-los senão após ter cumprido os ritos da purificação e da prece.

Como toda divindade fertilizante, tinham o poder de submergir, irrigar ou inundar, e de transportar os barcos em suas águas ou de afundá-los: suas decisões eram sempre misteriosas.

Inspiravam veneração e temor: "Não deveis atravessar jamais, diz Hesíodo, as águas dos rios de eterno curso, antes de ter pronunciado uma prece, com os olhos fixos em suas correntes magníficas, e antes de ter mergulhado vossas mãos nas águas agradáveis e límpidas. Aquele que atravessar um rio sem purificar as mãos do mal que as macula, atrairá sobre si a cólera dos deuses, que lhe enviarão, depois, castigos terríveis".

Os nomes dos rios dos Infernos indicam quais são os tormentos reservados aos condenados: Aqueronte (dores), Flegetonte (queimaduras), Cocito (lamentações), Estige (horrores), Lete (esquecimento).

Um dos principais rios da Irlanda, o Boand, é considerado, em um dos trechos dos Dindshenchas ou história dos nomes dos lugares, aspecto do grande rio cósmico, de onde tudo vem e para onde tudo retorna.

Esse rio cósmico aparece noutros lugares do mundo, com nomes diferentes: Severn (Grã-Bretanha), Jordão (Palestina), Tibre (Itália) etc.

Seja a descer as montanhas ou a percorrer sinuosas trajetórias através dos vales, escoando-se nos lagos ou nos mares, o rio simboliza sempre a existência humana e o curso da vida, com a sucessão de desejos, sentimentos e intenções, e, a variedade de seus desvios.

A esse respeito, a teoria de Heráclito é significativa. No fragmento 12 da edição clássica de Diels, lê-se: Aqueles que entram nos mesmos rios recebem a corrente de muitas e muitas águas, e as almas exalam-se das substâncias úmidas. Platão utilizaria uma fórmula mais breve, ao dizer que não conseguiríamos entrar duas vezes no mesmo rio (Crátilo 402 a).

A. Patri observa que a palavra rios, no plural, não significa a pluralidade dos braços de um rio; existe um rio para cada homem que mergulhar em suas águas. No sentido simbólico do termo, penetrar (ou mergulhar) num rio significa, para a alma, entrar num corpo. O rio tomou o significado do corpo. A alma seca é aspirada pelo fogo; a alma úmida é sepultada no corpo. O corpo tem uma existência precária, escoa-se como a água, e cada alma possui seu corpo particular, a parte efêmera de sua existência — seu rio próprio.

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O símbolo da fé em um rio brasileiro

O rio Paraíba do Sul se tornou um símbolo de fé. Nele, há mais de 300 anos, foi encontrada a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Graças aos pescadores, a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada no Rio Paraíba do Sul e, através do testemunho desses pescadores, a devoção se espalhou pelo Brasil.

Atualmente, a Basílica dedicada a Nossa Senhora Aparecida é repleta de ícones e símbolos expressos nos pisos e nas paredes. Algumas das artes presentes em grandes painéis coloridos, como azulejos e mosaicos, foram criadas pelo artista sacro Claudio Pastro, falecido em 2016.

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Nicho na Basílica de Aparecida

Esse oratório quadrado e com a frente de vidro transparente tem em seu interior, atrás da imagem, um círculo com desenho do sol e estrelas na parte de dentro, trazendo a referência da citação bíblica de Apocalipse 12, 1-2.

Citação ‘O Espírito e a Esposa dizem: Amém. Vem Senhor Jesus’ – Refere-se à citação do livro de Apocalipse 22, 17. É uma das últimas frases do Apocalipse e retrata o anúncio da volta de Jesus pela igreja.

Os símbolos em torno da imagem de Nossa Senhora Aparecida

Sol no entorno do Nicho – Corresponde à mulher vestida de sol do livro do Apocalipse.

Círculo – O sol redondo, forma da feminilidade de Maria, representa também a presença do Divino, pois o círculo remete à forma perfeita de Deus.

Ondas de água – Na linguagem indígena, representam a ação do Espírito Santo, que dá vida ao local. É o sopro do Espírito Santo a Maria.

Peixes – ao redor do oratório, uma enorme placa, também em ouro, com textura de peixes em alto relevo, cria uma gigante moldura de sustentação. Estes peixes guardam relação com o primeiro milagre de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba do Sul em 1717, a pesca milagrosa.

A importância simbólica do Rio São Francisco

O Rio São Francisco, conhecido como "Velho Chico", possui uma rica simbologia cultural e histórica no Brasil, especialmente no Nordeste. Sua importância transcende o aspecto geográfico e econômico, sendo um símbolo de resistência, vida, e cultura para as populações ribeirinhas e indígenas.

Símbolo de Sustento e Vida:

O Rio São Francisco é vital para a subsistência das comunidades ribeirinhas, fornecendo água para consumo, agricultura, e pesca. Ele é visto como um "pai" que sustenta e alimenta seus filhos.

Símbolo de Resistência e Persistência:

Em uma região marcada pela seca, o São Francisco representa a persistência e a esperança, sendo a principal fonte de água em muitos períodos difíceis. Sua presença é um símbolo de resistência das populações que dependem dele para sobreviver.

Simbologia Religiosa e Mística:

O rio é também carregado de simbologia religiosa, sendo reverenciado em várias tradições populares e religiosas. Festas e procissões em homenagem ao rio, como a "Festa de Nossa Senhora da Conceição", são comuns. Há também uma mitologia rica em torno do rio, com histórias de entidades e seres encantados que habitam suas águas.

Marco Histórico:

Historicamente, o Rio São Francisco foi uma rota de exploração e colonização, sendo fundamental para o desenvolvimento das cidades ao longo de suas margens. Ele desempenhou um papel crucial na integração do interior do Brasil com o litoral.

Cultura Popular e Folclore:

O São Francisco é celebrado na música, na literatura, e no folclore. Músicos como Luiz Gonzaga e poetas como João Cabral de Melo Neto imortalizaram o rio em suas obras, reforçando seu papel como um ícone cultural.

O Velho Chico, portanto, não é apenas um rio; ele é um elemento central na identidade cultural e histórica do Brasil, especialmente para as comunidades que habitam suas margens.

 

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Fonte: Livro Dicionário dos Símbolos, por Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, editora J.O.


Página atualizada na Agência EVEF em 29/08/2025 por Everton Ferretti